A pesquisa “Perfil sócio econômico da pessoa com deficiência” foi respondida, até o
momento, por 170 pessoas de um questionário com 40 perguntas.Os dados apontam que 37% das pessoas com deficiência tem até 10 anos de idade, 67%
são do sexo masculino e metade se auto declara branca.37% moram na região sul e 47% na região norte e mais de 50% ganham até um salário
mínimo. 36% não possui cuidador ou acompanhante e metade se enquadra na
deficiência Transtorno do espectro autista, 43% deficiência intelectual e 23%
deficiência física, lembrando que esta questão podia ter mais de uma resposta.
72% responderam que a deficiência é genética e para 22% foi adquirida.Quanto a laudo médico para a classificação internacional de doenças 96% dizem que não
possuem e 78% desconhece essa avaliação e 70% afirma que não são acompanhados
pelo Programa Saúde da Família.
Quanto a dados econômicos verifica-se que 59% não trabalha. 86% possui cadastro único e 54% recebem o benefício de prestação continuada e 28% afirmam não receber o benefício por não possuir os critérios necessários. 33% considera o bolsa família como o principal benefício recebido.
Os serviços públicos mais acessados são a Unidade Básica de Saúde 46% e o Cartão BEM 43%. Os serviços com maior dificuldade de acesso são Saúde 61% e Educação 38%. Quando perguntado sobre os motivos da dificuldade de acesso a serviços de saúde e educação, para estes segmentos 51% responderam falta de sensibilização e capacitação dos profissionais para lidar com pessoas com deficiência e para os segmentos transporte, esporte e cultura 30% a mesma resposta.
Quanto à utilização do tipo de transporte que também podia ter mais de uma resposta 65% dizem utilizar o transporte público, 39% carro particular, 31% transporte de passageiros por aplicativo e 10% transporte da prefeitura.
52% dizem sair todos os dias de casa e 26% de 1 a 3 vezes por semana enquanto 10% nunca sai por falta de transporte.
As principais sugestões levantadas junto aos respondentes para melhorar os serviços públicos foram:
Mais opções de transportes acessíveis
Acesso a especialidade medica e exames para quem não pode pagar
Melhorar o acesso à saúde e à medicação de alto custo
Capacitar os funcionários para atender a pessoas com deficiência em todas as áreas
Sensibilizar os motoristas e cobradores para um melhor atendimento a pessoas com deficiência
Facilitar o acesso às clínicas de terapias, e também vagas para neurologistas, psiquiatras etc.
As escolas precisam de mais pessoas com mais conhecimento para lidar com crianças com deficiência
Observação: Abaixo os slides com o mesmo conteúdo do texto.
Você pode contribuir para a ampliação da pesquisa repassando a informação e o link do formulário para PcD de Osasco e cuidadores. Suas respostas são vitais para direcionar políticas públicas e tornar nossa cidade mais inclusiva e acolhedora.
Juntos, podemos criar uma Osasco mais inclusiva e acessível para todos!