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ZONA SUL INICIA DIAGNÓSTICO PARA PROPOR MELHORIA DE SERVIÇOS E INFRAESTRUTURA PARA PESSOAS COM DEFICÊNCIA

Em 02/02/2024 ocorreu reunião presencial com instituições que prestam serviços a pessoas com deficiência na Zona Sul, realizado pela Rede Inclui + Osasco em parceria da Associação Pestalozzi que sediou o encontro.

A ação, planejada a partir de necessidades levantadas em encontros anteriores da Rede Inclui + Osasco, foi realizada por meio da técnica “processo circular” que acolhe e garante a palavra como direito de todos.

Iniciou-se o trabalho com a apresentação de cada participante e depois foram divididos em três grupos, cada um com uma facilitadora para conduzir o processo circular realizando perguntas acerca dos equipamentos sociais, questionando-se quais são, quais os pontos positivos, quais os pontos negativos e quais as projeções para o futuro em termos de melhoria.

Um dos grupos, conduzido pela facilitadora Micaella e que teve o participante Roberto como interlocutor que apresentou os

Como aspectos positivos apresentou que na Zona Sul existe de uma rede privada fortalecida com muitas ações e a criação da Secretaria da Pessoa com Deficiência que trouxe novas parcerias entre o poder público e Instituições Sociais, além de ser importante o trabalho voluntário.

Como pontos negativos foram elencados: falta de acessibilidade nas instituições e falta de rotas acessíveis para chegar até elas, falta de acesso à cultura, falta de rampas e acesso para pessoas com deficiência nas escolas, despreparo e falta de capacitação de profissionais, pouca humanização e fata de sensibilização nos atendimentos, escassez de profissionais especializados, falta de informação, omissão do Poder Público, falta de efetividade nas políticas públicas, falta de vagas e pouca articulação em rede.

Quanto às ações futuras o grupo sugeriu capacitação profissional, participação efetiva do Poder Público, implantação do CRAS no Jardim de Abril, revisão do Plano viver sem limite, melhoria na acessibilidade e transporte semanal para autistas para realização de suas atividades.

Outro grupo conduzido pela facilitadora Mayra, teve o Douglas como interlocutor que apresentou os resultados a todos.

Como pontos negativos tiveram destaques as dificuldades com transporte e acessibilidade, recolocação profissional, falta de identificação no transporte público para pessoas com deficiência, ausência de profissionais com conhecimento de libras, necessidade de ampliação de equipamentos e especialidades médicas para emissão de laudos, falta de agilidade para atendimento às pessoas com deficiência, falta de divulgação de esportes e atividades culturais, estruturas arquitetônicas desfavoráveis para pessoas com deficiência, necessitando de adaptação, ausência de EJA e de preparo técnico para acolhimento, falta de necessário diálogo entre famílias e escolas.

Como aspectos positivos ressaltou o projeto para imigrante (Recomeçar), que a região possui mais qualidade em relação às outras regiões da cidade, com maior número de organizações da sociedade civil, serviço da CMTO – Companhia Municipal de Transporte de Osasco, vagas de trabalho, equipe técnica com maior preparo profissional, profissionais capacitados, espaços esportivos, teatros, maior concentração gastronômica, portal do trabalhador e Secretaria Executiva da Pessoa com Deficiência.

Quanto às ações futuras o grupo deseja formação continuada, itinerário, realização de informativo (cartilha) pelas instituições e para protagonismo das pessoas com deficiência.

O terceiro grupo conduzido pela facilitadora Valéria, teve Neire por interlocutora que apresentou os resultados a todos.

Como pontos negativos foram apontados a falta de equipe técnica suficiente para atender demanda em razão do aporte financeiro, dificuldade dos pais quanto a obtenção de laudos na saúde pública, inclusão nas escolas e socialização, falta de acompanhamento pelo CRAS quanto as famílias encaminhadas e feedback em razão da alta demanda, CRAS com atendimento deficitário em razão das grandes extensões geográficas que atendem (Ex. Km 18), falta de conhecimento pelas e gestores de escolas do programa AEE  e dos direitos das pessoas com deficiência.

Como pontos positivos foi ressaltada a oferta de serviços (assistência social e desenvolvimento social), boa vontade e busca de constante qualificação para melhor atendimento por parte da equipe técnica, CRAS como porta de entrada para atendimento do munícipe, Rede já existente composta por: CRAS, CREAS, ACM (centro de convivência), AEE (Atendimento Educacional Especializado), PROERD, ROTARY, AFRO, OAB vai à escola, Secretaria da Assistência Social, Secretaria da Família e escolas.

Quanto às ações futuras vislumbra-se a necessidade de profissionais qualificados, fortalecimento da rede já existente para continuidade dos atendimentos (não se restringindo aos gestores temporários em cargo de confiança), criação de CRAS com abrangência geográfica menor, divulgação do conhecimento dos direitos.

Todos saíram animados e com desejos de continuar o trabalho

Como próximos passos organizar-se toda esta produção em formato de um plano de ação para validar e incentivar a sua implementação.

Estiveram representantes da Pestalozzi, Secretaria da Família, Rotary Osasco,  SENAC, Residência Inclusiva, OAB, SAS, ACM, Inovar, Autodefensores pessoas com deficiência representantes da Pestalozzi e representantes do Instituto Sophia Vercelli, também facilitadoras da Rede Inclui+ Osasco – Governança Local.

O projeto Rede Inclui + Osasco realizará em 27 fevereiro evento em que serão apresentadas as propostas da Zona Norte, da Zona Sul e da Rede CRAS para melhoria dos serviços ofertados e condições de infraestrutura e da educação comunitária.

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